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Mostrando postagens de 2013
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1991 , um ano radiante pois conheci Clarice Lispector. Ler Clarice: uma forma de ganhar forma, uma maneira de se desvendar, de atravessar veredas. Centelhas , centelhas aparecem sempre, como ao ler o trecho: “Estou com saudade. Saudade de meus filhos, sim, carne de minha carne. Carne fraca e eu não li todos os livros. La chair est triste. Mas a gente fuma e melhora logo. São cinco para as sete. Se me descuido,morro. É muito fácil. É uma questão do relógio parar. Faltam três minutos para as sete. Ligo ou não ligo a televisão? Mas é que é tão chato ver televisão sozinha. Mas finalmente resolvi e vou ligar a televisão. A gente morre às vezes.” (“A via crucis do corpo”, p. 56, no conto “Por enquanto”, Editora Fronteira, 3ª edição, 1984)
Um poeta
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DESMANTELO AZUL (Carlos Pena Filho) Então pintei de azul os meus sapatos Por não poder de azul pintar as ruas Depois vesti meus gestos insensatos E colori as minhas mãos e as tuas Para extinguir de nós o azul ausente E aprisionar o azul nas coisas gratas Enfim, nós derramamos simplesmente Azul sobre os vestidos e as gravatas E afogados em nós nem nos lembramos Que no excesso que havia em nosso espaço Pudesse haver de azul também cansaço E perdidos no azul nos contemplamos E vimos que entre nascia um sul Vertiginosamente azul: azul.
Paul Walker (1973-2013)
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Paul, eu confesso que nunca fui fã da franquia "Velozes e furiosos" da qual você participava desde os seus 28 anos. Porém, fiquei extremamente pasma com o jeito que você morreu: num acidente de trânsito estúpido, com um tom terrivelmente cinematográfico: o carro explodiu e pegou fogo. O mais irônico de tudo isso é que sua vida terminou aos 40 anos de idade e o carro nem era você que pilotava! Walker , espero que você tenha partido conciliado com a sua vida. Me parece que sim,pois você tinha acabado de participar de um evento seu, o lançamento de uma instituição para auxiliar desabrigados. Ele deixou uma filha, Meadow Walker, 15 anos. @ Paul Walker nasceu no dia 12 de setembro de 1973, em Glendale, Califórnia e morreu no dia 30 de novembro de 2013, Santa Clarita, Califórnia.
Livro "Invertidos", de Clarissa Loureiro, vai ser relançado em Petrolina
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Público se enfileira para receber o autógrafo da autora Clarissa Loureiro Fila para autografar livro em Petrolina? Pois sim! Isso ocorreu no lançamento do surpreendente “Invertidos”, de Clarissa Loureiro. Já li hoje de manhã quatro dos dez contos e estou maravilhada. Tive que parar porque o que é bom tem que durar. Eu decidi prolongar esse prazer e a partir de amanhã, vou saborear um por dia para não abreviar a sensação de ler textos tão delicadamente construídos. Clarissa tem uma escrita ágil e leve ao tratar de personagens femininos circundando o universo masculino e vice-versa. Na próxima-sexta (22) , vale a pena ser vivido de novo o lançamento quando a autora vai apresentar contos e poemas de jovens escritores que são alunos da UPE Petrolina. __________________________________________ O quê: lançamento do livro de contos “Invertidos” Autora: Clarissa Loureiro Quando: sexta-feira (22 de novembro), às 19h30 Onde: Auditório da UPE Petrolina E...
UPE Petrolina promove Colóquio de Língua e Literatura até sexta (22)
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Foto: Nádia Gonzaga A pesquisadora Lívia Suassuna (centro) durante abertura do I COLL “A gente se constrói pelas palavras dos outros”, afirmou a pesquisadora na área de Educação, Lívia Suassuna, na palestra de abertura do I Colóquio de Língua e Literatura no auditório da Universidade de Pernambuco, em Petrolina. Eis a programação do encontro nesta terça-feira (19): 15h30: Análise do discurso e Análise crítica do discurso: teoria, objetos e int...
Música do dia: Gorillaz
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On Melancholy Hill Up on melancholy hill There's a plastic tree Are you here with me Just looking on the day Of another dream Well you can't get what you want But you can get me So let's set up and see 'Cause you are my medicine When you're close to me When you're close to me The cold wind will flap their wings? And the world will go Does anybody know If we're looking out on the day Of another dream If you can't get what you want Then you come with me Up on melancholy hill A manatee? Just looking out on the day When you're close to me When you're close to me When you're close to me
Todos os caminhos levam a Camus
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No Estadão de hoje, a coluna de Luis Fernando Verissimo: “Camus ou Cami”. Como todos os caminhos me levam a Camus, trago dele uma ausência: emprestei “O primeiro homem” para uma colega quando trabalhava na Folha de S.Paulo, Neuza; ela era a diagramadora (hoje não existem) mais da Ilustrada, caderno da FSP. Grande Neuza! Saudades suas! Enfim, o livro nunca me foi devolvido, mas eu já a perdoei – livros são para ser passados de mãos em mãos mesmo. Mas a lembrança da ausência fica. Era esta a capa: Enfim mais uma vez, por Verissimo nos brindar com o texto sobre Camus, o que me fez ir até a estante e catar o que tenho de Albert: Reabri rapidamente “A morte feliz” (“La mort heureuse) e transcrevo aqui um trecho que me tocou dito por Mersaut a Catherine: - O erro, minha pequena Catherine,é acreditar que é preciso escolher, que é preciso fazer aquilo que se quer, e que, para ser feliz, existem condições.A única coisa que conta, sabe, é a von...
"Aquele cara morreu com vinte anos de alma"
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Nesse Dia dos Mortos, Clarice Lispector: - "Amanhã faço anos. Vou aproveitar bem este meu último dia de nove anos. Pausa, tristeza: - Mamãe, minha alma não tem dez anos. - Quanto tem? - Só uns oito. - Não faz mal, é assim mesmo. - Mas eu acho que se devia contar os anos pela alma. A gente dizia: aquele cara morreu com vinte anos de alma. E o cara tinha morrido mas era com setenta anos de corpo. (Clarice Lispector em "Para não esquecer"; crônica "Feliz aniversário")
O I-pad e o pai dos inteligentes
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Um jeito arretado de aprender novas palavras: escrever no I-pad. Vc digita águas verdinhas do rio São Francisco... E aparece a palavra "verdoengas"... O que significa "verdoengas"? Eu como sempre soube que o dicionário é o pai dos inteligentes, fui lá e descobri: Verdoengo - Dicionário inFormal www.dicionarioinformal.com.br/verdoengo/ Meio maduro. Estado intermediário de maturação de certas frutas que permite sua colheita para consumo posterior. Goiba verdoenga . Bananas verdoengas . = = =
Lendo Juan Rulfo
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Trocar livros, uma estratégia para empréstimos. O amigo me concedeu "Pedro Páramo", de Juan Rulfo, autor que eu desconhecia. Emprestei a ele "O livro dos abraços", de Eduardo Galeano. Quanto a "Pedro Páramo", pense num livro! Pena que vou terminar tão rápido :) E tenho certeza de que o meu amigo está feliz ao se deparar com o tom leve e ao mesmo tempo incisivo de Eduardo Galeano porque o escritor uruguaio sabe tocar nas flores e nas feridas.
Pense num filme...
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Cena de Cine Holliúdi, dirigido por Halder Gomes Meninos e meninas, eu vi! Por isso, posso dizer que o filme Cine Holliúdi é uma gostosa surpresa. Na sessão das 21h20 de ontem (2) em Petrolina, cinema lotado! Isso mesmo, ficou uma ruma de gente sem entrar porque, pasmem, faltou ingresso... Um aviso: prepare-se para rir "demaisDaConta"... Clica aqui pra ver o "trailer"
Nietzsche, uma canção
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Ler Friedrich Nietzsche é como escutar música. Navego por entre as notas que me levam a labirintos azuis, vermelhos, cinzas e amarelos. Vida: a abundância e a escassez. O cheio e o vazio. O belo e o feio. Das aquisições literárias das férias de julho... ele, Friedrich Whilhelm Nietzsche: Aforismo número 45, intitulado "Em que nos tornamos artistas": "Quem faz de alguém seu ídolo, procura justificar-se ante si mesmo, elevando-o em ideal; nisso torna-se um artista, para ter boa consciência. Se sofre, não sofre por não saber , mas por enganar a si mesmo, como se não soubesse. - A miséria e delícia interior de uma tal pessoa - isso inclui todos os que amam apaixonadamente - não pode ser esvaziada com baldes comuns." (In "100 aforismos sobre o amor e a morte", Friedrich Nietzsche, Penguin & Companhia das Letras, 1a. ed., São Paulo, 2012; tradução, seleção e notas de Paulo César de Souza) --- Aforismo número 45, página 30, extraíd...
Macabéa, mon amour
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Sou irremediavelmente uma apaixonada pela escritora Clarice Lispector e tenho me dedicado a reler a obra que dela possuo. Uma pessoa muito querida me pediu emprestado o livro "A Hora da Estrela" e antes de entregá-lo, aproveito para relê-lo enquanto essa relíquia não é levada da minha humilde, porém amostrada e invocada biblioteca. Como é bom reler você, Clarice! Livro após livro, o espanto seguido do espanto. Livro após livro, a emoção seguida da emoção e isso me faz pintar a minha estrada que se pretende doce e alegre pela maior parte da minha vida. Quando li "A hora..." em 1991, um presente de Flávio Assaife (in memorian), fiz um "x" delicado nas linhas que mais me tocaram na história da nordestina Macabéa. Seguem algumas: = Página 32 Será mesmo que a ação ultrapassa a palavra? = Página 33 Não, não é fácil escrever. É duro como quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados. = Página 45 ...
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"Contrariamente ao que crêem os chorões, todo o erro é uma propriedade que acresce o nosso haver. Em vez de chorar sobre ele, convém apressar-se em aproveitá-lo." Frase atribuída ao filósofo espanhol Ortega Y Gasset no site de "O Pensador UOL". Então , quer dizer que o nosso acúmulo de erros pode ser usado, reciclado, ressurgir das cinzas e se transformar em algo? Gostei...
Um clássico da Música Popular Brasileira
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A rádio Eldorado FM , do grupo Estadão, selecionou 50 canções brasileiras pra que a gente escolha um clássico nacional. ... pense numa tarefa maravilhosa de realizar :) Escolhi "Disparada", pela mensagem e porque eu nasci no Sertão pernambucano e me identifico com o tom de "desabafo" e de luta que Jair Rodrigues emprega à canção defendida no II Festival da MPB, em 1966, quando empatou com "A Banda", de Chico Buarque. ... e viva a MPB! Qual é o maior clássico de todos os tempos? Olha o vídeo de "Disparada"...
... pra não dizer que não falei em tartarugas
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A personagem de Clarice Lispector no livro "Água Viva" faz uma teoria bem pessoal do nascimento do universo na página 60. "Estou pensando em tartarugas. Uma vez eu disse por pura intuição que a tartaruga era um animal dinossáurico. Depois é que vim ler que é mesmo. Eu tenho cada uma. Um dia vou pintar tartarugas. Elas me interessam muito. Todos os seres vivos, que não o homem, são um escândalo de maravilhamento: fomos modelados e sobrou muita matéria-prima - it - e formaram-se então os bichos. Para que uma tartaruga? Talvez o título do que estou te escrevendo devesse ser um pouco assim e em forma interrogativa: ´E as tartarugas?´ Você que me lê diria: é verdade que há muito tempo não penso em tartarugas." (Clarice Lispector in "Água Viva", Francisco Alves Editora, Rio de Janeiro, 1990, 11a edição)
Prefeitura assegura apoio à Banda Filarmônica 21 de setembro
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"Pistões", obra de Tom Azevedo| pastel óleo sobre papel Sobre a Filarmônica 21 de Setembro, recebi e-mail da Assessoria de Comunicação ontem (8) à tarde, que encaminhou mensagem do secretário de Turismo e Cultura de Petrolina, Yuric Pires Martins; segue na íntegra: Prezada Nádia, De antemão, afirmo que a informação está equivocada. E muito pelo contrário, estamos fortalecendo a Filarmônica. Estou com agenda com a rede hoteleira assumida anteriormente mas montarei em conjunto com a comunicação um nota para desmentir essa informação. Muito grato pela sua compreensão. Iuric Pires Secretário de Turismo e Cultura Prefeitura Municipal de Petrolina Eis minha resposta ao secretário e para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Petrolina: Obrigada , secretário Yuric Pires Martins e à equipe da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Petrolina. Agradeço pela resposta positiva pois a Filarmônica é uma patrimônio muito valioso para ser...
Para não dizer que não falei em tartarugas
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A personagem criada por Clarice Lispector no livro "Água Viva" faz uma teoria pessoal do nascimento do universo na página sessenta: "Estou pensando em tartarugas. Uma vez eu disse por pura intuição que a tartaruga era um animal dinossáurico. Depois é que vim ler que é mesmo. Eu tenho cada uma. Um dia vou pintar tartarugas. Elas me interessam muito. Todos os seres vivos, que não o homem, são um escândalo de maravilhamento: fomos modelados e sobrou muita matéria-prima - it - e formaram-se então os bichos. Para que uma tartaruga? Talvez o título do que estou te escrevendo devesse ser um pouco assim e em forma interrogativa: ´E as tartarugas?´ Você que me lê diria: é verdade que há muito tempo não penso em tartarugas." (Clarice Lispector in "Água Viva", Francisco Alves Editora, Rio de Janeiro, 1990, 11a edição) = = =
Filarmônica 21 de setembro é fechada?
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A Prefeitura de Petrolina fechou a Filarmônica 21 de Setembro (foto), fundada em 1910? Eu não acreditei quando vi essa informação na página "Viva Vale do São Francisco" no Facebook. Então, como jornalista que sou, liguei para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, solicitando posicionamento oficial sobre a desativação de um dos maiores tesouros culturais do Vale do São Francisco. Quando eu tiver esse posicionamento por escrito, publicarei neste blog e na minha página do Facebook. Obs .: Não creditei a foto porque, infelizmente, desconheço a autoria.
Anotações sobre o fracasso - parte II
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Como prometido, volto à temática do fracasso. Em seu "Da mão para a boca - crônica de um fracasso inicial", Paul Auster conta como conseguiu se tornar escritor. Ele começou com poemas, traduções, textos críticos, resenhas literárias; peças de teatro. Fez até um jogo de baseball; histórias de detetive; roteiros de cinema. No trecho inicial, o escritor revela: "Dos vinte e muitos aos trinta e poucos anos de idade, passei por um longo período em que tudo que eu tocava dava em fracasso . Meu casamento terminou em divórcio, meu trabalho como escritor não levava a nada e eu vivia atormentado por problemas financeiros. Não me refiro a apenas um aperto ocasional, a épocas recorrentes de vacas magras, e sim a uma falta de dinheiro constante, opressora, quase sufocante, que me envenenava a alma e mantinha-me num estado perene de pânico." (Paul Auster in "Da mão para a boca, crônica de um fracasso inicial", Companhia das Letras, 1997) ...
Anotações sobre o fracasso
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O fracasso me atrai ou melhor, a temática do fracasso me fascina. Assim, quando leio sobre esse danadinho, costumo marcar as páginas em que aparece nas obras dos meus autores favoritos: Clarice Lispector, Paul Auster e Virginia Woolf. O meu hábito de marcar os livros é recente, acho que foi em 1994, ano em que comecei a escrever o trabalho de conclusão do curso de Jornalismo porque para ganhar tempo, eu fazia anotações nos livros e só depois é que escrevia. A bússola para redigir o ensaio "A crônica segundo Clarice Lispector" foi "A Descoberta do Mundo", uma coletânea que a editora Francisco Alves publicou em 1992... Parece que estou fugindo do assunto, o post de hoje inaugura uma jornada que tratará do fracasso. Começo com o conto "O homem que apareceu", de Clarice Lispector, que foi retirado de "A via crucis do corpo", editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 3a edição, 1984. Segue trecho: (...) Ele me con...
Ferreira Gullar disse que não escreve mais poesia
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O autor de "Poema sujo" e "Traduzir-se", que Fagner transformou numa linda canção, já foi "vítima" de um post desta cronista. Eu adorei quando ele reclamou do péssimo funcionamento de uma agência do Itaú e Gullar fez essa reclamação numa coluna da Folha de S.Paulo. É que a gente se esquece que os poetas tem conta bancária... A declaração de que ele não escreve mais poesia está na entrevista publicada na revista Isto É, de 24 de julho de 2013. Confesso que eu gostaria de estar na pele da repórter Eliane Lobato e tê-lo entrevistado. Mas aí, eu pediria ao editor-chefe para estender numa outra edição... Repórter Eliane Eliane Lobato: O sr. tem feito poesia? Ferreira Gullar: Depois do último livro que publiquei, em 2010, nunca mais escrevi poesia. Repórter: Por quê? Gullar: Não sei. Poesia não se decide escrever. Eu não vou escrever só porque faz tempo que eu não escrevo. Poesia é movida por espanto, alguma coisa que você não controla...
A culpa é das estrelas: uma comovente história de amor
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Você deve se preparar para chorar, prezado leitor, quando for ler o tocante “A culpa é das estrelas”. A história de John Green cativa pela simplicidade e pelo curioso caso da leitora que precisa desesperadamente convencer um escritor a dar continuidade a um livro. Trata de pacientes que têm doenças terminais e tem como eixo uma linda história de amor entre Hazel Grace e Gus Waters. Ficha técnica Livro: “A culpa é das estrelas” Autor: John Green Título original: “The fault in our stars” Tradução: Renata Pettengill Editora: Intríseca = = =
... ele sempre teve permissão para dirigir!
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Resenha do livro "A elegância do ouriço"
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Nessas férias de julho, tive o prazer de ter nas mãos o livro “A elegância do ouriço” que foi lançado em 2008 pela Companhia das Letras, mas que só agora tive a chance de ler. Costumo pensar que a vida fica mais fácil ser vivida quando temos um bom livro nas mãos, mas qual, esse não é um bom livro. Mais que isso, é uma deliciosa surpresa. A autora , Muriel Barbery, traz um maravilhoso embate entre classes sociais em Paris - e que fosso há entre elas - de um modo surpreendente. De um lado, Renée Michel, a concierge de um luxuoso prédio residencial em Paris. De outro, Paloma Josse, uma menina de 12 anos, filha de uma rica família francesa. Há uma bomba chiando na colcha de retalhos tecida por Michel e Josse ao narrarem os acontecimentos que se passam no número 7 da Rue de Grenelle. Uma bomba que explode em gotas de filosofia, música, literatura e arte. O ambiente é altamente bélico, mas fará o leitor rir e chorar. Trecho Acho que só há uma coisa a fazer:...
"Sem a música, a vida seria um erro." (Friedrich Nietzsche)
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Porque hoje é sábado
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"Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas." (Trecho de crônica de Clarice Lispector, "Atenção ao sábado"; in "Clarice Lispector - para não esquecer", Editora Siciliano, 1992) Obra de Marc Chagal
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Hoje é domingo pé-de-cachimbo, 14 de abril? Pois há 117 anos, nascia Alfredo Volpi, pintor que levou para suas telas um pedacinho da alma brasileira. O Google o homenageia, ao lembrar do nascimento do artista no chamado "Doodle", aquela imagem que aparece logo que a gente acessa o site para fazer a busca. Parabéns , Alfredo Volpi! E obrigada ao Google por torná-lo presente no universo digital. Eita eu não sei o título dessa obra, perdão... mas é de Alfredo Volpi
Quentin Jerome Tarantino, 50 anos
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. .. a propósito, nas bandas de lá, precisamente em São Paulo, o melhor e o pior de Quentin podem ser vistos na mostra Mondo Tarantino que o Centro Cultural Banco do Brasil vai exibir. Ou seja, são todos os filmes do rapaz, que vai fazer cinquenta anos em março. Uma Thurman e John Travolta em Tempo de Violência De Tarantino, curto pra caramba Tempo de Violência e Bastardos Inglórios . Samuel L. Jackson, John Travolta e Harvey Keitel (a partir da esq)/ Tempo de Vioência Ainda não vi Django Livre ...