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Mostrando postagens de junho, 2017

Quero o terreno

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Vou viajar aos confins de mim: drawing by Tom Azevedo "Não, não é que eu queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir tranquila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato. O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno". Clarice Lispector no conto "Mineirinho".

Para minha irmã, Vera: radiante 2 de junho de 2017

Vera, minha irmã, você me deu meu primeiro modelo de letra cursiva para se imitar. Você me deu meu primeiro casaco marrom. Você me deu uma vassourinha que me devolveu a vida quando quase morri ao pegar sarampo. Você me deu deu três sobrinhos maravilhosos e, por enquanto, três sobrinhos netos fabulosos... Posso seguir dizendo ad infinitum tanta coisa que você me presenteou: substantivos concretos e abstratos e o que me acalenta a alma é a certeza do seu amor por mim. Te amo ao infinito e além! = = =

Sinto, logo escrevo

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"Escrevo do modo que escrevo porque é a maneira como foi concebido e não saberia dizer de outro modo. Não sou uma pessoa que possa relatar uma ideia passada. Não sei pôr no  papel uma coisa que não estou sentindo mais." = Clarice Lispector, frase encontrada na contracapa do livro “A escritura de Clarice Lispector”, de autoria de Olga de Sá.