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Mostrando postagens de junho, 2010
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Vou montada no meu medo E mesmo que eu caia Sou cobaia de mim mesma No amor e na raiva (Trecho de Gato gaiato - não minto pra mim , de Jean Garfunkel, Paul Garfunkel e Prata)
Venho do sol a vida inteira no sol sou filha da terra do sol. (Início da canção Solar , de Milton e Fernando Brandt)
A Oração da Gestalt, Frederick S. Perls Não estou nesse mundo para viver de acordo com suas expectativas. E você não está nesse mundo para viver de acordo com as minhas. Você é você. Eu sou eu. E, se for o caso de nos encontrarmos, será lindo. Senão, não há nada a fazer. 
Fuçar a poeira de antigos escritos dá nisso: Viver é trêmulo. Morrer é firme e insosso. O mar sabe disso, eu sei. Vou subitamente acordar leve, leve, uma borboleta de amor, da cor azul. Amo existir. Apesar das minhas mãos trêmulas, eu preciso de silêncios. (Olinda, 28 de maio de 1993)
Que trilha gostosa a de Wacthmen - filme dez em vários e vários aspectos - bonito, sensível. Com heróis não tão heróis assim, cheinhos de defeitões bem humanos, demasiado humanos. Sem a música, a vida seria um erro. (Nietzsche): The sound of silence (Simon and Garfunkel)
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                                   Ellen Page, atriz, em cena do filme que leva o nome da personagem principal Fofo. Tão fofo foi assistir a Juno . D-e-l-i-c-i-o-s-a surpresa ver uma história sensível – garotas grávidas aos 16. Escrevo ouvindo música, para ser mais precisa ouvindo “Killing me softly”, de Roberta Flack. Depois, vou para a versão de “Fugees”, by Lauren Hill. Meu “Vivo 3G” está sem serviço por isso só poderei postar quando ele quiser. Pago R$ 120,00 todo mês e é assim que ele me deixa neste feriado de São João: “sem serviço”. Quando ele quiser, vou buscar uma cena do filme “Juno”, dirigido por Jason Reitman. Boa sorte para nós que estamos vivos. Ah , tb vou aprender a colocar vídeos aqui – por exemplo tentando conectar o “Vivo 3G”.
Lições de Jean-Paul Sartre Eu sou livre. Posso escolher. Inventar. Fracasso após fracasso – é sinal de quê? Cabe a mim decifrar. Tenho q me engajar. Fazer o melhor q puder. A realidade só existe na AÇÃO.
Poema à boca fechada                                    José Saramago Não direi: Que o silêncio me sufoca e amordaça. Calado estou, calado ficarei, Pois que a língua que falo é de outra raça. Palavras consumidas se acumulam, Se represam, cisterna de águas mortas, Ácidas mágoas em limos transformadas, Vaza de fundo em que há raízes tortas. Não direi: Que nem sequer o esforço de as dizer merecem, Palavras que não digam quanto sei Neste retiro em que me não conhecem. Nem só lodos se arrastam, nem só lamas, Nem só animais bóiam, mortos, medos, Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam No negro poço de onde sobem dedos. Só direi, Crispadamente recolhido e mudo, Que quem se cala quando me calei Não poderá morrer sem dizer tudo. * José Saramago, poema selecionado em "OS POEMAS POSSÍVEIS, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª ed.". --------- Foi Bet Gonçalves que me presenteou com o Saramago poeta no seu e-mail sagrado enviado aos domingos.
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Perdão, João. Esqueci de te mandar energias positivas pelo seu nascimento, junino João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira. Você é meu quase xará de data de aniversário: 10 de junho de 1931, Juazeiro, Bahia.
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A alegria absurda por excelência é a criação. Quem escreveu a frase acima foi Nietzsche. Quem viveu isso foi José Saramago que nos deixou hoje. A frase de Friedrich, Clarice Lispector usou na abertura do seu  Um sopro de Vida .
O fosso, a fossa, o fosso, a fossa.
Clarice, Bandeira, Drummond, Auster. Haverá um dia em que um autor ou autora vai entrar na sua vida. E então, fatalmente vc se apaixonará, se tornará uma voraz leitora de tudo dele ou dela. E sobre ele. Ou ela. Obsessão contínua. Doce e amarga. O pior acontece, a obsessão lhe escapa, a vida te dá uma série de desculpas e vc se afasta. Vc sabe que isso não é bom; sabe que quem um dia começou a ler, não pode parar - estamos aprisionados de boa vontade.
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Acampamento no Rodeador. Amanhece chovendo e sinto aquele olhar na barraca onde só cabem dois. Tinha um cururu dentro da barraquinha, saí correndo, desvairada de medo misturado ao asco. Os cururus, a que vieram?
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de quando em vez, gosto de linearidades. Por isso foi delicioso ler um "começo, meio e fim" em Vejo vocês em breve ( I´ll be seeing you ), de Mary Higgins Clark. "guguei" agora e vi que ela tem uma história de vida interessante - todos nós somos interessantes, não é mesmo? Clark estreiou na literatura ao escrever a biografia de George Washington, Aspire to the Heavens , segundo a Wikipédia. Mais sobre Mary
eximir (lat eximere) vtd e vpr 1 Desobrigar(-se), dispensar(-se), isentar(-se); exonerar(-se), livrar(-se): Eximir alguém de uma responsabilidade. Eximiu-se de um dever, mas perdeu um privilégio. vpr 2 Escusar-se, esquivar-se; subtrair-se: Eximiu-se de comparecer à reunião. vpr 3 Escapar: Não puderam eximir-se da miséria. Antôn (acepção 1): sujeitar. http://www.michaelis.uol.com.br/
Sua honra se erguia enraizada na desonra E uma infidelidade infiel mantinha-o falsamente autêntico.                                                           (Alfred, Lord Tennyson)