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Mostrando postagens de abril, 2010

Do onírico

Eu estava caminhando pelas ruas do meu bairro de infância, a Vila Mocó, hoje rebatizado para Jardim Paulo Afonso. Vestia um short quadriculado de azul e branco com uma camiseta de algodão branca em "v". De repente, alguém toca no meu braço. Eu me viro e quem vejo? Roberto Carlos - não o jogador de futebol e sim o Rei. Acordei. :)
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Kieslowsky, autor da trilogia A Liberdade é azul , A fraternidade é vermelha e A Igualdade é branca , nos deixou uma herança que é resultado da sensibilidade. Então, preciso rever Paraíso ( Heaven , 2002), um roteiro que ele não conseguiu filmar mas alguém o fez para a nossa sorte. No elenco, Cate Blanchett e Giovanni Ribisi. Não vou dizer sobre o que trata o filme. Às vezes, é tão bom a gente dar um salto no escuro; não ter lido nenhuma resenha; não ler a sinopse; só pegar o dvd porque gosta do ator ou do diretor ou da atriz e simplesmente, se emocionar. Foi o que aconteceu comigo ao assistir Heaven . A imagem acima é cena do longa-metragem dirigido por Tom Tikwer.
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da imposssibilidade saber que posso tanto mas algo me amarra. ser o que nasci pra ser: eis o obstáculo que deixo de remover em cada milésimo de segundo da minha existência.
E daí, de hoje em diante Todo dia vai ser O dia mais importante. Legião Urbana em "Eu era um lobisomem juvenil": no youtube
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Adoro a Internet, principalmente porque descobri um site confiável para baixar livros e músicas - vc, viciado na rede, vai dizer que eu escrevi o óbvio. foi isso mesmo. acabei de baixar O apanhador no campo de centeio , de J.D. Salinger ( The cather in the rye ). Sempre ouvir falar sobre esse livro e hoje me lembrei dele e agora ele está no meu comutador. Olha só como o livro começa: "Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins - não é isso que estou dizendo - mas são sensíveis pra burro. E, afinal d
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ando, propositadamente, desinformada sobre o o universo do cinema. Não leio os coleguinhas e suas verborragias   cinematográficas não. Mais por falta de tempo mesmo.   Então,   assisti “Remember me” (Lembranças) com o vampiro Robert Pattinson. e não é que ele, mesmo sendo uma gracinha, sabe atuar? pode crer , leitor, q não é fácil sair do Edward cara de chorão e encarnar um rebelde com causa pessoal neste   filme. tomei um susto e minhas lágrimas se misturaram ao riso – mais por uma ataque de histeria mesmo.   surpreendente o desfecho, pessoas que me lêem. vale mesmo a pena – mas não no river 1, com o ar condicionado quebrado – um inferno na torre, tomei uns seis refris e uma nove águas minerais por causa do calor, quase insuportável. e nem fui ver “O inferno de Dante”. 

Ai, ai, Rodrigo

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Rodrigo Santoro vai ser caso do ator Jim Carrey no filme "O golpista do ano". Ai, ai, Rodrigo. Na´s "Panteras", vc não falou uma palavra. E nem precisava mesmo né? É muita saúde. Vc não precisa dizer nada, Santoro. Deixa o verbo pra gente que é jornalista.
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Quando o quando é bastante utilizado, é necessário rever. Rever tudo. A engrenagem que enferruja quando a gente deixa de se cuidar. Ilustração abaixo de Antonio, 4 anos.                                                                                                                                                                                                                 
Arranhar a alma é possível.
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Eu estava muito animada com o curso de Letras. Antes de fazer Jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, era o que eu queria fazer. A Universidade de Pernambuco em Petrolina me decepcionou de várias maneiras. Parece um campus-fantasma. Não temos professores. Não temos biblioteca. Não temos bibliotecários. Ouvi alguém da coordenação de Letras dizer que pensa em eliminar Literatura Latina porque não tem professor. Isso mesmo - vamos culpar o termômetro em vez de descobrir as causas da febre. Imagine vc: extinguir o curso de Literatura Latina! Espero voltar para Letras - talvez um bom curso pela internet. Sinto saudades dos professores Bruno Siqueira, Kleyton Pereira, Ana Patrícia Frederico. Sinto saudades da turma: Naty, Emanuel, Jonhathan (os dois), Débora, Gil, Rute, Camila, Felipe, Fábio...
Eita que na piscina, vendo os meninos brincarem, ouço alguém falar pra outro: Ô Ícaro... aí me lembrei de Biafra: voar, voar, subir, subir. 22h35 e vejo Biafra sendo entrevistado no Entrevista Record. Com a mesma carinha bonita, um jeito de molequinho. Sonho de Ícaro: Biafra