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Mostrando postagens de 2014
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A Emily Dickinson´s poem A Moth the hue of this Haunts Candles in Brazil. Nature´s Experience would make Our Reddest Second pale. Nature is fond, I sometimes think, Of Trinkets, as a Girl. ---------------------- Mariposas desta cor Obsedam as velas no Brasil. O labor da natureza, lá, faz Com que as mais rubras pareçam pálidas. Penso, às vezes, que a Natureza gosta De, igual às meninas, usar berloques. (Traduzido por Ivo Bender)
Literatura e saudade
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By Marc Chagall Saudade liga-se à ausência que beira ao infinito. Está conectada ao abismo deixado por quem partiu, de quem deixamos partir ou por quem morreu. Minha vivência com a literatura e a temática da saudade me transporta ao título do livro Saudade do futuro , do pernambucano Douglas Tabosa. A que esse título me remete? A uma poesia infindável, quando atrai a esperança e a alegria para algo que nos é tão caro. Na canção Pedaço de mim , Chico Buarque traz delicada e cruamente uma definição: “A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu”. = = =
Seis voos
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Philip Seymour Hoffman, ator; partida: 2 de fevereiro de 2014 “As pessoas sempre dizem que a vida é curta, e quando envelhecemos, o tempo de fato se acelera. É uma antiga referência à idéia de que o passado não acertou as contas com você porque você não consegue se livrar dele e então ele começa a se arrastar. O passado rasteja muito rápido. E aprender como mantê-lo ali sem deixar que ele o destrua é uma tarefa difícil”. Frase de PSH extraída do curta-metragem “Philip Seymour Hoffman on happiness”, do projeto Blank on Blank , que coleta discursos de personalidades artísticas e os coloca em vídeos de animação. O depoimento de Hoffman em que fala sobre felicidade e morte foi gravado ao vivo em dezembro de 2012. João Ubaldo Ribeiro, escritor; saída: 18 de julho de 2014 “Na hora que eu sento pra escrever, as idéias vêm caoticamente. (William) Faulkner teria dito certa vez que, para escrever um romance, basta criar um personagem e sair correndo atrás dele, anotan...
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“Através de meus graves erros – que um dia eu talvez possa mencionar sem me vangloriar deles – é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer a minha vida. Com pedras ruins levando o horror e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.” Clarice Lispector em “Amor a ele”,crônica publicada em 12 de outubro de 1968 no Jornal do Brasil e presente no livro ´A descoberta do mundo´, p. 146.
Tema: o instante
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Em “Água Viva”, o questionamento: “Meu tema é o instante? Meu tema de vida. Procuro estar a par dele, divido-me em tantas vezes quanto os instantes decorrem”. A urgência e necessidade de fixar os nascimentos e mortes dos instantes que chegam constituídos de dor e alegria dilaceram e, ao mesmo tempo, maravilham a escritora Clarice Lispector. Extraído de “A crônica segundo Clarice Lispector”, p. 18. O violinista, obra de Marc Chagall
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O escritor José Luiz Passos ensina técnicas do conto durante o Clisertão, em Petrolina Autor premiado de “O sonâmbulo amador”, José Luiz Passos nos levou pelos labirintos da feitura do conto. Presenteou-nos com a leitura de Moacir Scliar, Graciliano Ramos e nos fez ver como são necessários os jardins de Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Mário de Andrade, Murilo Rubião e Osman Lins. Obrigada , Zé Luiz!
Há quase 40 anos
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Capa da primeira edição (1974) à esquerda O bilhete do poeta Transcrição do bilhete de Carlos Drummond de Andrade para Clarice Lispector depois que ele recebeu exemplar de “Onde estivestes de noite?” Rio, 5 de maio de 1974. Querida Clarice: Que impressão me deixou o seu livro: Tentei exprimi-la nestas palavras: - Onde estivestes de noite que de manhã regresseis com o ultra-mundo nas veias, entre flores abissais? - Estivemos no mais longe que a letra pode alcançar : lendo o livro de Clarice, mistério e chave do ar. Obrigado, amiga: o mais carinhoso abraço de admiração do Carlos. === A cópia do bilhete está em “Clarice Fotobiografia”, de autoria de Nádia Battella Gotlib, página 403.
Porque os escritores também são operários
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Quadro de Tarsila do Amaral - Clarice , mon amour, hoje é Dia Mundial do Trabalho, mas eu prefiro chamar essa data de Dia do Trabalhador. A propósito, você tem algo neste Primeiro de Maio de 2014? Você quer falar sobre Macabéa? - “Agora não é confortável: para falar da moça tenho que não fazer a barba durante dias e adquirir olheiras escuras por dormir pouco, só cochilar de pura exaustão, sou um trabalhador manual.” - Considero “A Hora da Estrela” um tributo seu ao nordeste, à nordestina, à vida que só tira, só tira, só tira. Por isso, a necessidade que Macabéa tem de pensar num tempo em que foi feliz, apesar dos cascudos que a tia dela lhe dava. - “Tinha saudade de quando era pequena – farofa seca – e pensava que fora feliz. Na verdade por pior a infância é sempre encantada, que susto. Nunca se queixava de nada, sabia que as coisas são assim mesmo e – quem organizou a terra dos homens? Na certa mereceria um dia o céu dos oblíquos onde só entra quem é tort...
Clarice Lispector e o desafio de escrever sob encomenda
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“A Via Crucis do Corpo” (foto acima) é resultado do pedido de um editor à escritora Clarice Lispector, que explica: (...) Os fatos eu tinha, faltava a imaginação. E era assunto perigoso. Respondi-lhe que não sabia fazer histórias de encomenda. Mas – enquanto ele me falava ao telefone – eu já sentia nascer em mim a inspiração. A conversa telefônica foi na sexta-feira. Comecei no sábado. No domingo de manhã as três histórias estavam prontas: “Miss Algrave ”, “O Corpo” e “Via Crucis”. Eu mesma espantada. Todas as histórias deste livro são contundentes. (...) = = =
Carta para Virginia Woolf
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Petrolina-PE, 25 de janeiro de 2014 Querida Virginia Woolf, você nasceu há 132 anos numa manhã fria londrina que se tornou quente, muito quente, quentíssima quando você soltou o primeiro grito neste mundo. Você recebeu o nome de Adeline Virginia Stephen, filha de Julia Prinsep Stephen, conhecida por sua incrível beleza e de Sir Leslie Stephen, historiador crítico e editor. Você virou crítica literária aos vinte anos de idade, escrevendo regularmente para o The Times Literary Supplement . Seu marido, Leonard Woolf, conheceu nas reuniões do Bloomsbury, grupo de vanguarda que reunia escritores e artistas desde 1904 em Londres. Foi com Leonard que você fundou a Hogarth Press em 1917, e publicou autores como Katherine Mansfield, T.S. Eliot, Máximo Górki e veja só, a obra completa de Sigmund Freud. Você escreveu A Viagem (1915), Noite e dia (1919), O quarto de Jacob (1922), Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao farol (1927) e Orlando (1928). Depois, As Ondas em...
Tom Zé, mon amour
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Imagem do site oficial de Tom Zé Tom Zé , baiano de Irará, está pertinho de ser um senhor de 80 anos de idade. Ele nasceu no dia 11 de outubro de 1936. Você pensa que ele se aposentou? "Nananinão", olha só o que ele está aprontando: Tom Zé no Estadão Só uma correção ao artigo do Estadão, não é arroto e sim "assopro de coca-cola", como no vídeo que pesquei no Vagalume: Guindaste a rigor