Eu decidi pintar de azul o meu caminho. Nele, quero rosas vermelhas, amarelas e brancas. Sorrisos, risadas e música.
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Mostrando postagens de maio, 2010
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O poema abaixo, Três metades , de Paulo Leminsky, é uma pérola recolhida pela querida Bet Moreira: Meio dia, um dia e meio, meio dia, meio noite, metade deste poema não sai na fotografia, metade, metade foi-se. Mas eis que a terça metade, aquela que é menos dose de matemática verdade do que soco, tiro, ou coice, vai e vem como coisa de ou, de nem, ou de quase. Como se a gente tivesse metades que não combinam, três partes, destempestades, três vezes ou vezes três, como se quase, existindo, só nos faltasse o talvez.
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Fanny Adjant e Gérard Depardieu em A Mulher do Lado , dirigido por Truffaut, 1981 O cinema é como o vinho. Há as grandes colheitas, que dependem de fatores como o sol, as condições da terra, etc. Mas não devemos nos deter apenas nos grandes períodos do cinema, assim como não podemos ficar escravos dos grandes vinhos. O cinema é como a terra e o vinho, que vão se amalgamando. E talvez a nouvelle vague tenha sido inspirada por pessoas que vieram antes. Eu nunca acreditei numa teoria do cinema. Acho que é um métier muito individualista. Há lugar para todos e tudo alimenta tudo. Isso para dizer que houve a nouvelle vague e hoje estão vindo novas técnicas. Novas ondas (vagues) nesse movimento incessante do cinema. Alguma coisa se prepara e vai revolucionar o mundo do cinema. As coisas mudam, mas estamos sempre contando as mesmas histórias. Desde Homero. (Fanny Ardant, atriz francesa; em entrevista a Luiz Zanin Oricchio/ O Estado de São Paulo) Quer ler a entrevista na ínteg...
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Mate todos os meus demônios e meus anjos também podem morrer. A frase é de um personagem do filme Transiberiano ( Transsiberian , 2008). Com Woody Harrelson e Emily Mortimer. Foi dita quando o personagem vivido por Woody Harrelson fala para a mulher dele que é para ela parar de fumar. Não lembro agora, já devolvi à locadora, mas é dita de quem é a frase na película dirigida por Brad Anderson. Gostei da atmosfera do filme que é para ser sobre assassinatos entretanto versa sobre as escolhas que fazemos na vida. E o gelo da Sibéria é arretado para criar o clima de suspense. O personagem encarnado pelo ator Ben Kigsley diz que para saber sobre a história americana, basta ler. E para saber a história da Rússia, é preciso ter uma pá - ao se referir aos mortos que estão sob a neve siberana. ===
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Bet Moreira todos os domingos me presenteia com a poesia. Pra não ficar só na minha cxa postal, republico aqui: Anna Akhmatova (1889 - 1966)* Vinte e um. Noite. Segunda-feira. A silhueta da cidade na neblina. Algum desocupado inventou essa história de que há amor no mundo. E por preguiça ou por tédio, todos acreditaram nele e assim viveram: esperando encontros, temendo ruturas e cantando canções de amor. Mas a outros será revelado o segredo e sobre estes recairá o silêncio… Eu tropecei nele casualmente e, desde então, sinto-me como se estivesse doente. (*)Qual a importância da poesia de Anna Akhmatova? Lauro Machado Coelho – A sua profunda humanidade. A capacidade que ela tem de falar de seus próprios sentimentos de uma forma tão universalizante que qualquer indivíduo pode identificar-se com ela. Akhmatova é a primeira poeta russa que não tenta rivalizar com os homens dentro de seu terreno. A sua é uma típica poesia de mulher. Mas escrita de tal maneira, q...
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Quanto maiores as expectativas, maiores as chances de erro? E o inferno não são os outros. O inferno reside na consciência, um visgo viscoso. A certeza de que não sei o que fazer. Ou a certeza de que sei o que fazer. Não devo me desculpar pelo incômodo: fechada para reforma. Não existe reforma fácil. É preciso quebrar paredes, trocar o piso, renovar a pintura; epa, a parte elétrica também está danificada. O telhado está cheio de buracos , a chuva virá e com ela, milhares de goteiras. Preciso correr para o deserto. Mas quem terá paciência de esperar pelo meu retorno que talvez não aconteça?
Concurso da Codevasf 2008 - da série perguntinhas bestinhas
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