Errare humanum est
Photo by Julia Margaret Cameron
Foto de Julia Margaret Cameron, 1872. A modelo: Rachel Gurney. O título: I wait |
Errar humanum est. Errar é humano. Não se trata do verbo relacionado às besteiras que cometemos, e sim do errar, do vagar, do flanar, do caminhar. Interessante notar que o errar do dito popular se refira às merdas que fazemos no caminho. Porque a gente só comete erros se tentar.
Errou? Continue. Seja
um errante.
Tentar, lógico, implica
buscar vários caminhos até encontrar o ideal, não necessariamente o mais fácil.
Há algumas
pessoas sortudas que encontram rapidinho seus caminhos. Outras, a maioria de
nós, sofre pra achar. Porque primeiro, é preciso se achar, se descobrir. Pra depois
buscar. Nessa jornada, necessário é
olhar pra dentro da gente. Difícil quando há tanto pra ver do lado de fora.
Uma forma de
tentar se encontrar? Meditar.
Ao meditar,
procuraremos. Procuraremos dentro de nós mesmos.
Há um grande
risco nessa procura. Um risco doce.
Quando a gente se
encontra, a gente se depara com Deus. Não é mais um duelo. É um encontro.
Um encontro fundamental
pras nossas existências. Percebeu que na palavra dEUs, está EU?
Errare humanum est.
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