Fernanda Montenegro, como vai? Espero que bem!
Eu trabalhava no Acontece, quando
ainda era um caderno dentro da Ilustrada, da Folha de S.Paulo. A melhor coisa
da função era que a gente ganhava ingresso para assistir aos espetáculos.
Quando o assessor de imprensa era bem gente com a gente, ele descolava um
encontro como o que tivemos.
Eu e meu amor tivemos a honra de
conhecer você em São Paulo com Dias felizes.
Fernanda, nós conversamos por
pouco tempo. Lembro que pedi a você que me falasse sobre uma doce obsessão,
Clarice Lispector.
Eu disse: - Me fala sobre a
crônica que Clarice publicou no Jornal do Brasil, com uma carta sua, no auge da
ditadura militar.
Você abriu um sorrisão e me contou um pouquinho, o tempo era escasso, você ia sair com seu marido, Fernando Torres, para jantar e estava exausta depois da peça, claro.
Obrigada por ter nos recebido. Obrigada por existir, por você ser essa Atriz (com letra maiúscula mesmo). Obrigada!
P.s.: ... pena não ter levado a câmera fotográfica pra marcar esse acontecimento na minha vida... também eu não sabia que ia ter a chance de conhecê-la... ainda bem que arrependimento não mata... se bem que eu acho que arrependimento mata sim... só que não é de vez e sim l-e-n-t-a-m-e-n-t-e. Isso.
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