(Acima, poema-objeto de Joan Brossa)
DESPACHO
(Joan Brossa)
A máquina
é uma combinação de peças
(barras, molas, alanvancas)
que serve para a escritura.
É bem certo
que o que trabalha
sob o espírito de um outro
ou sob mão bem compensada
não obtém nunca bons resultados.
Hoje as nuvens parecem
formas de homens e de animais
que se movem.
Já vi
que na terra tinha uma marca.
Tradução Adriandos Delima em http://partidodoritmo.blogspot.com/2010/12/dois-poemas-de-joan-brossa-em-portugues.html
Dia 8 de fevereiro de 2010 foi a primeira vez que postei aqui. E deixei passar o aniversário em branco.
Antes tarde do que nunca: parabéns! Longa vida a essas postagens que marcam o meu dia a dia – a minha meta, ainda não atingi: um post por dia.